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BRASIL, UM PAÍS BASTARDO


Você já se perguntou por que o Brasil é um país com tantos casos de roubos, adultérios, enganos, prostituição e tantos outros pecados? Será isso apenas coincidência ou consequência de uma grande nação, considerada laica, livre e aberta a todas as opções de gênero, raça e cor? Ou terá tudo isso uma conotação espiritual? Como reverter esta situação?

Primeiro, vamos analisar o que é uma bastardia. Bastardo significa, conforme o dicionário, aquele que foi gerado fora do matrimônio; que se degenerou; que não é puro. Na Bíblia, o termo bastardia também merece consideração. Em Hebreus 12, 8 o autor considera bastardo aquele que não aceita correção do Senhor. Em Deuteronômio 23, 2 há uma sentença que os bastardos não entrarão na congregação do Senhor, até a sua décima geração. Vemos ai a clara necessidade de se quebrar esta maldição, pois mesmo tendo pai conhecido e que conviva com a sua mãe, o (a) filho (a) que foi gerado fora do matrimônio leva sobre si este pecado e precisa ser anulado. Não obstante, vemos também que a bastardia é muito comum naquela família cuja mãe cria seu filho sem a presença do pai. Nestes casos, a autoridade feminina prevalece sobre a masculina. E onde a autoridade do lar recai sobre a mulher em detrimento ao marido, que é considerado o sacerdote do lar, abre-se legalidade para o espírito de Jezabel. Convém esclarecer que não estamos fazendo apologia ao machismo, mas à mulher foi dado por Deus o papel de adjutora, de submissão ao marido. Submissão não significa inferioridade, mas estar debaixo, conforme, a missão que foi designada ao marido, constituído sacerdote do lar.

Jezabel foi a esposa do rei Acabe de Israel. Ela era fenícia, e seu nome significa “baal exalta” ou “Baal é marido de” ou “impuro” (Wikipédia). Esse casamento tinha o objetivo de aliançar Israel com a Fenícia. Jezabel se intitulava profetiza, e era dominadora. O rei Acabe era subjugado por sua forma de dominar e cometeu várias atrocidades sobre a influência da sua esposa, que podem ser vistas no livro de I Reis 16 a partir do versículo 29 até sua morte relatada em II Reis 9, 35.

Conforme John Paul Jackson, no seu livro Desmascarando o espírito de Jezabel, existem 14 características da atuação desse espírito. Transcrevo o estudo disponível emhttp://www.montesiao.pro.br/estudos/libertacao/caracteristicas_jezabel.html :

“Eis aqui algumas características que acompanham a operação desse espírito demoníaco.

Lembre-se que as pessoas fortemente influenciadas pelo espírito de Jezabel apresentarão muitas delas, num momento ou outro, embora não necessariamente na ordem descrita. Uma característica isolada não indica que alguém tenha o espírito de Jezabel. Pode significar apenas que a pessoa é emocional e espiritualmente imatura. No entanto, sempre que houver uma combinação de várias dentre as 14 características relacionadas, isso será uma forte evidencia de que o indivíduo esteja debaixo de influência maligna.

Lembremos também que uma característica pode ser bem visível enquanto outra pode estar oculta, mas mesmo assim mostrar-se bem acentuada. Uma manifestação prolongada de qualquer uma dessas características exige uma avaliação mais atenta do indivíduo e da situação.

1- Embora a princípio seja difícil perceber, o indivíduo sente-se profundamente ameaçado pelos profetas, os quais são seu principal alvo. Embora ele pareça ter o dom de profecia, seu alvo na verdade é controlar aqueles que se movem na esfera profética.

2- Para aumentar seu favor, o indivíduo muitas vezes se aproxima do pastor e dos líderes locais e depois busca encontrar o elo mais fraco a fim de dominá-lo. Seu objetivo final é governar toda igreja.

3- Em busca de reconhecimento do pastor e dos membros, o indivíduo forma associações estratégicas com pessoas que são reconhecidas como espirituais e têm influência na igreja.

4- Para parecer espiritual, o indivíduo busca reconhecimento manipulando as coisas e buscando tirar vantagem. Muitas vezes, compartilha sonhos e visões provenientes de sua própria imaginação ou que ouviu de outros.

5- Quando o indivíduo recebe um reconhecimento inicial, geralmente responde com falsa humildade. No entanto, tal atitude não dura muito.

6- Quando é confrontado, o indivíduo se coloca na defensiva. Ele justifica suas ações com frases do tipo "Estou obedecendo a Deus" ou "Deus me disse para fazer isso".

7- Muitas vezes, o indivíduo alega ter grandes revelações espirituais sobre o governo da igreja, mas não busca autoridades legítimas. Em geral, primeiro compartilha suas opiniões com outras pessoas. Sua opinião muitas vezes se torna a "última palavra" sobre várias questões, fazendo com que se sinta superior ao pastor. No entanto, mesmo que sua revelação seja proveniente de Deus, ele prefere sair falando em vez de orar.

8- Com motivos impuros, o indivíduo busca se aproximar de outros. Parece desejar fazer "discípulos" e precisa de constante afirmação de seus seguidores.

9- Esse indivíduo prefere orar pelas pessoas em particular (em outra sala ou num canto isolado), para não ter de prestar contas a ninguém. Assim, suas revelações e falsas "profecias" não podem ser questionadas.

10- Ansioso para conseguir o controle, ele reúne as pessoas e procura ensiná-las. Embora, a princípio, o ensino possa ser correto, ele apresenta "doutrinas" que não possuem fundamentos na palavra de Deus.

11- Enganando os outros com profecias carnais e falando aquilo que as pessoas gostam de ouvir, ele busca acima de tudo conseguir credibilidade. Profetiza meias verdades ou fatos pouco conhecidos, como se fossem revelações divinas, torcendo seus pronunciamentos anteriores e fazendo parecer que se cumpriram na íntegra.

12- Embora a imposição de mãos seja um princípio bíblico, esse indivíduo gosta de compartilhar um nível "mais elevado" no espírito e derrubar as paredes que prendem as pessoas, por meio da imposição de mãos.

No entanto, seu toque transmite maldição. Em vez de uma benção santa, o que ele transmite mediante seu toque é um espírito maligno.

13- Mascarando uma autoestima deficiente com orgulho espiritual, ele deseja ser visto como a pessoa mais espiritual da igreja. Pode ser o primeiro a chorar, clamar, etc, afirmando estar recebendo uma carga de Deus. No entanto, não é diferente dos fariseus que queriam que suas boas ações fossem vistas e suas virtudes reconhecidas pelos homens.

14- Lamentavelmente a vida familiar desse indivíduo é turbulenta. Ele pode ser solteiro ou casado. Quando é casado, seu cônjuge geralmente é espiritualmente fraco, não convertido ou miserável. Esse indivíduo tem tendência de dominar todos os membros de sua casa.”

Convém também salientar, conforme texto acima, que esse espírito, apesar de levar um nome feminino, alcança a ambos os sexos, fazendo-os insubmissos às autoridades constituídas e desejando subjugá-las.

Esta visão de supremacia da autoridade feminina sobe o homem ganhou maiores proporções. O povo antigo elegeu uma mulher para ser coparticipante da autoridade divina, e nomeou-lhe de “Rainha do Céu”. Esta prática foi considerada abominável por Deus. Vemos em Jeremias 7, 18 e em Jeremias 44, 17-25 sentença divina contra essa atitude e a resistência do povo em querer continuar com tal adoração ou veneração.

Conforme relatado em http://www.gotquestions.org/Portugues/Rainha-do-Ceu.html ,o título “Rainha do Céu” foi outorgado a Ishtar, uma deusa assíria e babilônica também chamada de Astarote ou Astarte por vários outros grupos. Achava-se que ela era a esposa do falso deus Baal, também conhecido como Moloque. A motivação das mulheres em adorar Astarote decorre da sua reputação como uma deusa da fertilidade e, como ter filhos era algo muito desejado pelas mulheres da época, a adoração desta "rainha do céu" era excessiva entre as civilizações pagãs. Infelizmente, tornou-se popular entre os israelitas também. Não está claro onde se originou a ideia de que Astarote era uma "consorte" de Jeová, mas é fácil ver como a mistura do paganismo que exalta uma deusa com o culto do verdadeiro Rei do céu, o Senhor Jeová, pode levar à combinação de Deus e Astarote. E já que a adoração de Astarote envolvia a sexualidade (fertilidade, procriação, templo da prostituição), a relação resultante, para a mente depravada, seria naturalmente uma de natureza sexual. Claramente, a ideia da "rainha do céu" como a consorte ou amante do Rei dos céus é idólatra e antibíblica.

E o que o Brasil tem a ver com isso tudo? Qual é realmente a intenção deste artigo?

Nosso país foi considerado descoberto no ano de 1500, como é de conhecimento público. O grupo enviado para colonizar o povo local era a escória de Portugal. Desde o nascimento desta nação houve prostituição, roubo, mentiras, mortes e idolatria, dentre outros pecados que poderemos listar. Ao Brasil foi negado o direito de reconhecer Deus como seu pai. Ao contrário, constituiu-se a uma mulher o domínio do país. A ela foi dado o título de “Rainha do Céu”, e até hoje a adoram sob a alegação de venerarem. Não é veneração, pois o que se faz é muito maior do que apenas respeito. É dada a essa senhora poder semelhante ou superior ao de Cristo, colocando-a como participante das decisões divinas, inclusive o poder de perdoar pecado e salvar almas. O escritor Ariano Suassuna, em sua obra “O alto da Compadecida” demonstra bem essa ideia, onde Maria é superior a Cristo na hora de salvar do inferno aqueles personagens.

Vemos que essa atitude deixa Deus indignado. Lúcifer, que a princípio era um anjo de luz, encarregado do louvor no céu, foi expulso e tornou-se satanás após querer ser igual a Deus, conforme podemos ver em Isaias 14, 12 – 14 e em Ezequiel 28, 14 – 19.

Então, podemos inferir que o nosso país não tem a fama e tampouco comete tais pecados por acaso. Desde o início a esta nação foi imposta a condição de subserviência aos espíritos demoníacos que trouxeram e ainda trazem ao nosso povo as consequências dos seus atos, como a prostituição, morte, roubo, traição... Aceitamos a bastardia, nos acostumamos com o espírito de Jezabel e nos conformamos com o “domínio” da Rainha do Céu.

Onde a igreja entra nisso? Qual nosso papel neste assunto?

Creio ser nosso papel não se calar ante as todas as atrocidades que nosso povo vem passando. Devemos clamar ao céu pedindo ao Senhor que faça juízo na nação, extirpando do nosso meio todo fruto do pecado, eliminando o tráfico de todos os tipos, a prostituição, o roubo, a morte, a injustiça, dentre tantas outras coisas mais. Não obstante, não vejo ser papel da igreja se levantar contra os governantes, independente da sua esfera, pois a Bíblia nos orienta a honrarmos nossos líderes ainda que eles não sejam tementes a Deus nem justos nas suas ações. Vemos essas orientações em Romanos 13, Colossenses 3, 22 – 25, Efésios 6, 5 – 7, I Timóteo 6, 1 – 2, Tito 2, 9 – 10, I Pedro 2, 18 – 19.

Penso que a Igreja de Cristo está perdendo o seu foco quando se reúne para execrar os governantes, chamando-os de ladrão, de bicho louco que deveria ter sido morto no passado, aclamando a congregação a orar por sua destituição e prisão. Entendo que por pior que seja a atitude deste governante ou legislador, devemos orar ao Senhor para que mude seu coração e atitudes, abrindo seus olhos para enxergar o mal que vem cometendo, abençoando-o para que seus passos sejam dirigidos por Deus. Se ainda assim não houver correção, caberá ao Senhor o julgamento e a sentença. Nós, enquanto igreja de Cristo, temos muitas vezes a oportunidade de elegermos pessoas que conhecem o evangelho e são tementes a ele, mas nos acovardamos ou nos omitimos por medo de “perder” nosso voto. E agora, após eleitos, envidamos nossos esforços em querer tirá-los ao invés de buscarmos ao Senhor para mudar a situação.

Não sou partidário, sou defensor da Palavra de Deus, e não aprendi nesses 24 anos de evangelho a desonrar o líder, seja ele quem for ou o que fizer. Se não fomos nós os responsáveis pelo Brasil estar na situação em que se encontra, somos responsáveis por ele se manter assim, por desfocarmos nossas ações, nos acovardarmos de protestar contra o pecado, atacando mais o pecador do que suas atitudes.

Convido a igreja, independente de placa ou lugar, a reconhecer o pecado corporativo da nação e pedirmos juntos perdão a Deus pelos erros que nosso povo, governante ou não, vem cometendo ao longo dos anos, trazendo tragédia, morte, fome, dor, prostituição e toda sorte de impureza moral e espiritual à nossa nação.

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