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O nível da sua fé determina o alcance da sua visão

O nível da sua fé determina o alcance da sua visão

Mc. 8: 22-26

Este texto relata a história de um cego que foi curado em duas etapas. Mas, porque Jesus fez assim? Teria ele perdido parte do Seu poder?

Este cego, de nome desconhecido, foi levado a Jesus por seus amigos ou parentes. Ele não foi por causa da sua própria fé. Percebemos aqui que, ainda que pensemos que nossas orações ou pregações não surtam efeito, um dia a pessoa por quem tanto lutamos irá sim se encontrar com Jesus. A partir desse encontro vai depender da pessoa querê-lo como seu Senhor e Salvador.

A cidade de Betsaida era, ao mesmo tempo, um local onde as pessoas ficavam famosas rapidamente, como também era um local de pouca fé. Em Mateus 11:21 Jesus proferiu palavras de lamento contra ela. Quando o cego chegou, Jesus conhecendo o seu coração incrédulo poderia simplesmente fazer pouco caso do seu pedido, afinal de contas “sem fé é impossível agradar a Deus”. Mas Ele não fez assim. Ao contrário, tomou o cego pelas mãos e o levou para fora do povoado. Aprendemos aqui que o Senhor nunca nos abandona, e quem se achega a Ele recebe a Sua atenção. Jesus nos tira do meio da incredulidade, das más companhias e de todo o cerco que pode nos afastar d’Ele.

Ao cuspir nos olhos daquele homem, Jesus cumpriu um costume judaico onde se crê que a saliva tem poder medicinal. É possível que este ato tenha sido para que a fé do cego fosse fortalecida com base naquilo que ele conhecia. Mas o Senhor tinha algo a mais a ensinar para aquele homem, era o momento de testar se ele realmente acreditava que o Cristo fosse curá-lo.

Após a primeira ação de Jesus ao tocá-lo, o cego via as coisas parcialmente. Será que Jesus perdeu seu poder? Com certeza, não. Na verdade, o Senhor estava testando a reação não só do cego, mas de todos à sua volta, pois algum deles poderia reclamar, ou até blasfemar. Jesus queria ver a reação de todos, e a partir deste momento, o que iria direcionar à cura não era mais o desejo dos que levaram o cego, mas a própria fé daquele homem. O desejo que ele sentia iria determinar se a visão parcial era suficiente ou se ele queria uma visão ampla. Deus tem nos chamado para termos visão de águia e não de pombos. A unção que você honra, nela você prospera de acordo ao tamanho da sua fé.

Jesus, ao ver que a fé naquele homem foi restaurada, e ele cria que o Senhor poderia de fato restaurar toda a sua visão, tocou novamente em seus olhos, e desta vez tudo foi claro e nítido. Quando deixamos Jesus nos tocar tudo se torna novo e diferente. Nada mais é para ser como era antes. As coisas velhas já se passaram...

Agora, com a visão restaurada, Jesus orienta-o a não retornar a aldeia, ou seja, não voltar aos velhos hábitos e às velhas companhias. Se tudo se fez novo, nossas atitudes também devem ser novas. Voltar ao passado, uma vez que o Senhor não se lembra mais dele (Mq. 7:18-19) é tornar-se pior do que o cão que retorna ao próprio vômito (II Pe. 2:22). “As más conversações corrompem o bom costume” (I Co. 15:33).

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